terça-feira, 30 de abril de 2013

NOVAS MENSAGENS REFLEXIVAS

DEUS NÃO ESCOLHE OS CAPACITADOS

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
-Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
-         Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
             - Pode nos dizer como?
-         É simples – respondeu o velho.
-         Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que  não seria capaz.        
           (Albert Einstein)

“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança”.

COMENTÁRIOS: Todos nós sabemos que a inclusão das pessoas com deficiências nas escolas é um desafio, onde muitos se justificam que não estão "preparados" para o acolhimento destes sujeitos. Mas este acolhimento  depende de sua vontade de querer fazer a diferença, de querer a equidade e o entusiasmo pela diversidade. Ninguém está capacitado inicialmente, mas nós nos capacitamos no percurso e na caminhada. É só começar e buscar estratégias de trabalhos inovadores. É claro que para atender alguns  casos específicos precisamos contar com recursos especializados, mas isto não nos impede de “acolher” com qualidade àqueles que possuem algumas limitações.




RÓTULOS QUE ESTIGMATIZAM
Basta viver em sociedade para perceber o peso que assumem os rótulos semânticos. Somos “gordos”, “magros”, “brancos”, “negros”, “pobres”, “ricos”, “deficientes”, “normais”, etc. Há, também, a percepção de que esses rótulos são muito mais representações do que dados reais da existência. No caso dos sujeitos da inclusão, o problema é especialmente grave.
            Para Maria Tereza, esta rotulação indica um vício de compreensão da realidade. “Ninguém ‘carrega’ necessidades, elas são fruto de condições de acesso ou falta dele em relação ao conhecimento, aos ambientes físicos, à comunicação e a tudo o que faz com que as pessoas vivam com naturalidade”, pondera. Logo, o melhor caminho para se referir a uma pessoa é por seu nome e pela identidade relativa ao papel que ela desempenha em um dado momento. “O que nós temos de fazer, sempre, é conceber as pessoas pelo que elas são inclusive pelo fato de terem uma diferença. Mas não enclausurá-las, deixando-as de fora, explica. “Se você não quiser desconhecer a deficiência, utilize o termo ‘pessoa com deficiência’, colocando a identidade na frente e valorizando o indivíduo”.
            Na avaliação de Romeu Sassaki, o preconceito se configura a partir do estabelecimento da imagem do aluno padrão. “A inclusão combate esse preconceito ao quebrar o paradigma da homogeneidade, da padronização e da equivocada normalidade das pessoas sem deficiência”, observa. Segundo ele, a lógica da inclusão consiste em entender que todos os seres humanos nascem incluídos, mas alguns deles, devido ao preconceito, acabam sendo excluídos por algumas famílias, por algumas escolas ou por pessoas da sociedade que praticam a discriminação. Portanto. ‘dependendo de qual parâmetro utilizamos para definir o campo da inclusão, podemos criar vantagens ou problemas ao tentar incluir qualquer pessoa, com ou sem deficiência.
            O consultor destaca que as terminologias usadas para distanciar os sujeitos da inclusão refletem, gráfica ou oralmente, valores e conceitos. “Ao longo da história, certos valores e conceitos produziram termos como ‘inválido’, ‘incapacitado’, ‘deficiente’, ‘excepcional’, ‘portador de necessidade especial’, ‘pessoa especial’, ‘pessoa com deficiência’. A questão semântica é apenas a ponta do iceberg das atitudes humanas para com as pessoas que tem deficiência ou qualquer outra condição atípica”, constata. “É imprescindível utilizarmos terminologias e nomenclaturas adequadas. Porém, precisamos igualmente adotar valores e conceitos mais avançados com os quais aprenderemos a entender as pessoas e a nos relacionar com elas”. (Revista Inclusão, 2009).

Reflexões:  Não importa a nomenclatura, toda pessoa possui uma identidade, uma história de vida que precisa ser respeitada. As pessoas com deficiências também! O importante é que elas não possuem apenas limitações, mas potencialidades que precisam ser valorizadas e trabalhadas. Nós temos que aprender a lidar com as diferenças existentes. "Ninguem é igual a ninguém, diferente todo mundo é."Toda pessoa precisa ser inclusa em qualquer ambiente. Ninguem gosta de ser excluída. Mudemos nossas atitudes.


ABRAÇOS INCLUSOS!
Diones

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