De acordo com a Política Nacional da Educação Especial Numa Perspectiva Inclusiva, os alunos com transtornos funcionais específicos não são categorizados como sujeitos público - alvo da Educação Especial, mas o Serviço da Educação Especial deve fazer um trabalho articulado para responder a necessidades desses alunos.
No ano de 2011, fazendo um Curso de Pós-Graduação em AEE- Atendimento Educacional Especializado pela UFC-MEC, fiz um questionamento à supervisora: Como a Educação Especial pode fazer este trabalho? Que estratégias deveriam ser implementadas para efetivação deste trabalho articulado? Veja o que ela respondeu:
Oi
Diones!
O trabalho articulado , de que falas, está diretamente ligado com a proposta
pedagógica da escola e da forma como ela se movimenta perante as situações
apresentadas.Num dado momento, quando discutíamos sobre temporalidade, nos
fóruns, vc já colocava a importância da proposta da escola e da realidade de
cada uma.
Porém, aponto que a educação especial, como modalidade que perpassa todos os níveis e etapas de ensino, deve estar presente, independente de a escola possuir, por exemplo, sala de recursos multifuncionais. As pessoas com deficiência devem ter seus direitos assegurados, acesso à escolarização e atendimento de acordo com suas necessidades. Assim, sendo a educação especial como modalidade, tem como serviço a oferta do AEE, formação continuada para professores, etc... Com isso, independente de um aluno estar ou não em atendimento educacional especializado, a escola tem que proporcionar meios de aquisição e acesso ao conhecimento, minimizando às necessidades educacionais desses alunos. Quando se fala em “trabalho articulado”, é no sentido de que não existe uma educação especial, fora da sala de aula comum, ela existe e acontece concomitantemente com o desenvolvimento do currículo, na aula regular, por isso “articulado”, ao mesmo tempo, em todo momento. Porém, ainda posso acrescentar que o termo articulado pode ser é deve ser ampliado: por exemplo: como pode a escola desenvolver estratégias para os alunos com dislexia, por exemplo. Qual o papel do professor especialista do AEE na escolha dessas estratégias? Qual o papel da escola no atendimento ao público com necessidades educativas especiais? Será que o aluno X com dislexia , discalculia, é público ou não do AEE? Essa resposta, você apenas saberá após um estudo de caso especifico desse aluno, pois esses transtornos que você aponta, devem ser verificados no seu contexto maior, ou seja, verificar se estes estão ou não associados a uma deficiência, por exemplo. No entanto, o importante é a escola articular-se coletivamente, pois o profissional do AEE, que faz o AEE, identifica, elabora, organiza recursos pedagógicos para eliminação das barreiras. Ele pode ser, sob meu ponto de vista, um articulador para a eliminação das barreiras existentes entre professor da sala comum – aluno – conhecimento.
Porém, vamos continuar dialogando...
E o que pensam a respeito teus colegas? A tutora?
Abraços
Com carinho
Marilei Chiesa – Supervisora DF
Porém, aponto que a educação especial, como modalidade que perpassa todos os níveis e etapas de ensino, deve estar presente, independente de a escola possuir, por exemplo, sala de recursos multifuncionais. As pessoas com deficiência devem ter seus direitos assegurados, acesso à escolarização e atendimento de acordo com suas necessidades. Assim, sendo a educação especial como modalidade, tem como serviço a oferta do AEE, formação continuada para professores, etc... Com isso, independente de um aluno estar ou não em atendimento educacional especializado, a escola tem que proporcionar meios de aquisição e acesso ao conhecimento, minimizando às necessidades educacionais desses alunos. Quando se fala em “trabalho articulado”, é no sentido de que não existe uma educação especial, fora da sala de aula comum, ela existe e acontece concomitantemente com o desenvolvimento do currículo, na aula regular, por isso “articulado”, ao mesmo tempo, em todo momento. Porém, ainda posso acrescentar que o termo articulado pode ser é deve ser ampliado: por exemplo: como pode a escola desenvolver estratégias para os alunos com dislexia, por exemplo. Qual o papel do professor especialista do AEE na escolha dessas estratégias? Qual o papel da escola no atendimento ao público com necessidades educativas especiais? Será que o aluno X com dislexia , discalculia, é público ou não do AEE? Essa resposta, você apenas saberá após um estudo de caso especifico desse aluno, pois esses transtornos que você aponta, devem ser verificados no seu contexto maior, ou seja, verificar se estes estão ou não associados a uma deficiência, por exemplo. No entanto, o importante é a escola articular-se coletivamente, pois o profissional do AEE, que faz o AEE, identifica, elabora, organiza recursos pedagógicos para eliminação das barreiras. Ele pode ser, sob meu ponto de vista, um articulador para a eliminação das barreiras existentes entre professor da sala comum – aluno – conhecimento.
Porém, vamos continuar dialogando...
E o que pensam a respeito teus colegas? A tutora?
Abraços
Com carinho
Marilei Chiesa – Supervisora DF
Lembrando o Atendimento na sala de recurso são para os sujeitos público-alvo da Educação Especial. Na SRM, devem ser atendidos prioritariamente os alunos com deficiências, os alunos com TGD e os SD/HA.
o AEE não é REFORÇO ESCOLAR. Mas um complemento diferenciado, com estratégias diferentes ajudando na formação do aluno.
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