terça-feira, 26 de agosto de 2014

mensagem: ESPOSA SURDA

A ESPOSA SURDA

Um homem telefona ao médico para marcar uma consulta para a sua mulher. A atendente pergunta:
- Qual o problema de sua esposa?
- Surdez! Não ouve quase nada.
- Então, o senhor vai fazer o seguinte: antes de trazê-la fará um teste, para facilitar o diagnóstico do médico. Sem que ela esteja olhando, o senhor, a uma certa distância, falará em tom normal, até que perceba a que distância ela consegue ouví-lo. Então, quando vier, dirá ao médico a que distância o senhor estava quando ela o ouviu. Certo?
- Está certo.
À noite, enquanto a mulher preparava o jantar, o senhor decidiu fazer o teste. Mediu a distância que estava em relação à mulher. E pensou: Estou a 10 metros de distância. Vai ser agora!
- Júlia, o que temos para o jantar? Nada. Silêncio. Aproxima-se a 5 metros
- Júlia, o que temos para jantar? Nada. Silêncio. Fica a 3 metros de distância:
- Júlia, o que temos para o jantar? Silêncio. Por fim, encosta-se às costas da mulher e volta a perguntar:
- Júlia! O que temos para o jantar?
- Frango! É a quarta vez que eu respondo!

NORMALMENTE,
NA VIDA, PENSAMOS QUE AS DEFICIÊNCIAS SÃO DOS OUTROS E NÃO NOSSAS.

Vamos reparar melhor em nós mesmos!!!!!!

Obs: Todos nós temos deficiências/limitações e também potencialidades/talentos. Antes de enxergarmos as falhas dos/nos outros, olhamos para dentro nós mesmos, analisando nossa postura e nosso modo de agir. REFLITAMOS!



sexta-feira, 15 de agosto de 2014



A diversidade deve ser vista no mundo, pois somos todos diferentes.

Nossas variantes formas, jeitos, trejeitos, modos, costumes, gestos, dinâmicas, tamanhos, comportamentos e características mais aparentes nos tornam únicos e fundamentais para a construção desta grandiosa arte: a arte da Vida!

A diversidade deve ser vista no mundo, pois somos todos diferentes.


Nossas variantes formas, jeitos, trejeitos, modos, costumes, gestos, dinâmicas, tamanhos, comportamentos e características mais aparentes nos tornam únicos e fundamentais para a construção desta grandiosa arte: a arte da Vida!

VIVA A DIVERSIDADE!
DIONES

REUNIÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL COM A REDE DE APOIO À INCLUSÃO


REUNIÃO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL COM A REDE DE APOIO E CUIDADORES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BARRA DE SÃO FRANCISCO – ES – SEMEC

No dia 29/07/2014 foi realizado mais uma das reuniões do Setor da Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação – SEMEC, com a equipe de profissionais que constituem a Rede de Apoio e com cuidadores da modalidade de ensino da Educação Especial.

              A Educação Especial é uma modalidade de ensino da Educação Básica, de caráter transversal perpassando todos os níveis, etapas e modalidades atendendo crianças, adolescentes e adultos com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e superdotação/altas habilidades tendo o AEE - Atendimento Educacional Especializado como parte integrante do processo educacional.

Existem muitas leis, decretos e notas técnicas que garantam os direitos desta clientela especial. Dentre essas legislações, destacamos a Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que possui valor constitucional assegurando a essas pessoas o direito de acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis. A Resolução CNE/CEB nº 4/2010, institui o Atendimento Educacional Especializado – AEE para essas pessoas no contraturno de sua escolarização.

Além deste serviço citado acima,  um outro serviço da educação especial que o sistema de ensino devem prover estão   os  profissionais de apoio, tais como aqueles necessários para promoção da acessibilidade e para atendimento as necessidades específicas dos estudantes no âmbito da acessibilidade às comunicações e da atenção aos cuidados pessoais de alimentação, higiene e locomoção.


Esse encontro objetivou capacitar professores da Rede de Apoio com conhecimentos teóricos sobre as especificidades do público alvo da Educação Especial e orientá-los com sugestões de atitudes e posturas de como receber os alunos com deficiências e de como lidar com essa clientela especial. Em síntese a Rede Municipal de Ensino está caminhando e avançando rumo a uma escola inclusiva, com muitos desafios, mas caminhando visando buscar uma educação para a diversidade e para TODOS.

PAUTA

Data: 29/07/2014
Horário: 08h00minh às 12 hs.
Local: SEMEC.

 OBJETIVOS:

_ Passar para os professores da Rede de Apoio conhecimentos teóricos sobre as especificidades do público alvo da Educação Especial.

_ Capacitar à equipe presente com sugestões de atitudes e posturas de como receber os alunos com deficiências e de como lidar com essa clientela especial.

PAUTA

_Entrega dos cartões: Boas – vindas!  no datashow
_ _ Mensagem Inicial: Inclusão: Inclusão Social

_ Apresentação da equipe da Educação Especial
_ Leitura das apostilas: 1) Acolhimento dos alunos com deficiências; 2) Como lidar com pessoas nos diversos tipos de deficiência e 3) Fundamentação teórica sobre as modalidades do público alvo da educação especial (se der tempo...)

-INFORMES:

- PLANEJAMENO COLETIVO, deverá ser feito junto com o professor regular e o professor especializado.

- ESCOLAS QUE POSSUEM SALAS DE RECURSO: quando o professor especializado for a sala de aula fazer seu trabalho colaborativo o professora da Rede de Apoio(Bidocente) poderá fazer outras atribuições e função para a escola.(somente neste caso e ainda se houver necessidade);

_ Não pode retirar os alunos todos os dias da sala de aula regular, mas duas vezes de semana é compreensível.

 _ Mensagem final: “ Treinar” (Jô Gallafrio)  e/ou Pensamentos e coletânea de frases e músicas - exibição no datashow;

VEJA A MATÉRIA PUBLICADA NO JORNAL LOCAL DA CIDADE:

ww.vozdabarra.com.br/reuniao-da-semec-para-tratar-da-educacao-especial-com-rede-de-apoio-e-cuidadores-em-barra-de-sao-francisco/
Coordenadora da Educação Especial - Diones e 62 professores, dentre os quais cuidadores, colaboradores e bidocentes.

O pressuposto fundamental de qualquer trabalho educacional é acreditar na possibilidade de mudança do outro.”
(Autor Desconhecido).

ABRAÇOS INCLUSOS!
Diones
Desafios da Educação Inclusiva

 Mesmo depois da nova Política Nacional da Educação Especial Numa Perspectiva Inclusiva (2008) a inclusão das pessoas com deficiências nas escolas públicas continuam um desafio, avançando, mas ainda com muitas pedras no caminho. Veja a pesquisa abaixo:

Em todo o mundo, as pessoas com deficiência estão entre os grupos de maior risco de exclusão escolar. Segundo o último Censo Populacional (IBGE, 2010), o Brasil tem 45,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população. A maioria das crianças e adolescentes com deficiência já estuda em escolas regulares. Em 2013, 77% (648 mil) das matrículas de alunos público - alvo da Educação Especial estavam em classes comuns. Mas, os desafios ainda são grandes. A recusa em matricular pessoas com necessidades educacionais  por deficiências ainda é um problema corrente e as escolas carecem de:
·         Espaços, mobiliários e materiais didáticos acessíveis;
·         Transporte escolar acessível;
·         Salas e materiais para o (AEE) Atendimento Educacional Especializado;
·         Formação inicial e continuada para o AEE aos professores e demais profissionais da educação; Tradutores e intérpretes;
·         Profissionais de apoio, que auxiliem na alimentação, higiene e locomoção dos alunos;
- Currículo e avaliação flexibilizados.

Esses desafios precisam ser superados! A Rede Municipal de Ensino de Barra de São Francisco – ES está caminhando com muitas dessas ações acima já efetivadas, porém, o nosso gargalo ainda se refere na “promoção de cursos de formação inicial e continuada para o AEE e para todos os profissionais das salas de aulas regulares.

Enquanto isto não acontece, há muitas reuniões de sensibilização e de conhecimentos teóricos visando uma preparação e uma formação em serviço melhorando o atendimento destes alunos às nossas escolas municipais.

ABRAÇOS INCLUSOS A TODOS!

QUERIDOS COLEGAS E PARCEIROS:




Estou realimentando o blog, pois já faz um ano que eu não postavam e nem atualizava este blog. Passei por sérios problemas de saúde que impossibilitaram-me e me desmotivou nas atualizações. Mas, agora estou novamente na ativa e pretendo-me sempre inovar, atualizar o blog com conhecimentos teóricos, práticos que servirão de apoio e de ferramenta de pesquisa  para àqueles que defende e trabalha com essa modalidade de ensino.

Diones

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A FAVOR DA POLITICA NACIONAL DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NUMA PERSPECTIVA INCLUSIVA

As conquistas do país na última década em relação ao direito à educação inclusiva só reforçam a certeza de que a sociedade contemporânea exige a construção de espaços em que se respeitem a singularidade e a potencialidade das pessoas. A fim de se alcançar o bem-estar individual e coletivo, é preciso reconhecer a dignidade de todos os seres humanos. A educação é um dos direitos básicos e inalienáveis de todas as crianças e jovens, conforme documentos nacionais e internacionais, que legislam sobre os direitos universais dos indivíduos. Educação esta que deve ser de qualidade, para todos, e em uma perspectiva inclusiva, que não permita nenhuma forma de discriminação e preconceito.

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, tratado de direitos humanos, ratificado pelo Brasil com força de norma constitucional, desde agosto de 2008, em seu artigo 24 determina que o sistema educacional deva ser inclusivo por princípio. Orienta que todas as formas de acessibilidade devam ser utilizadas no processo de ensino-aprendizagem para garantir e tornar efetivo o exercício do direito à educação.


A educação inclusiva implica em acesso e permanência dos alunos, qualidade social da educação, gestão democrática dos recursos públicos, garantia de respeito e incorporação das identidades sociais, culturais, afetivas, étnicas, físicas e de gênero de todos os envolvidos, num processo de diálogo, aprendizagem e construção de novas formas de trabalhar cooperativamente. As diretrizes do Ministério da Educação contidas na Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC/2008) destacam a importância dos valores inclusivos na educação.

Assim, observa-se que as diretrizes do MEC visam à garantia do acesso e da permanência dos alunos com deficiência nas diversas modalidades de ensino, contando muitas vezes com o envolvimento de outros atores nesse processo. O Atendimento Educacional Especializado – AEE, que foi instituído pela Resolução Nº 4 do Conselho Nacional de Educação (CNE) e pela Câmara de Educação Básica (CEB), em outubro de 2009, é uma estratégia que contribui para a equiparação de oportunidades na educação regular aos alunos com deficiência, TGD e altas habilidades.

Dentro deste contexto de conquistas históricas e de avanços importantes que ainda virão, a Mais Diferenças reitera seu total apoio à Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e ao texto dado à Meta 4 pelo relator do Plano Nacional de Educação (PNE), Senador José Pimentel. Este texto respeita as deliberações da Conferência Nacional de Educação (CONAE) de 2010 e visa garantir o direito à educação:


“PNE– Me ta 4: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.”

 (Publicado por: www.inclusaoja.com.br)



quinta-feira, 15 de agosto de 2013

INFORMAÇÕES SOBRE O TRABALO ARTICULADO ENTRE O SERVIÇO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS TRANSTORNOS FUNCIONAIS ESPECÍFICOS



 De acordo com a Política Nacional da Educação Especial Numa Perspectiva Inclusiva, os alunos com transtornos funcionais específicos não são categorizados como sujeitos público - alvo da Educação Especial, mas o Serviço da Educação Especial deve fazer um trabalho articulado para responder a necessidades desses alunos.
No ano de 2011, fazendo um Curso de Pós-Graduação em AEE- Atendimento Educacional Especializado pela UFC-MEC, fiz um questionamento à supervisora: Como a Educação Especial pode fazer este trabalho? Que estratégias deveriam ser implementadas para efetivação deste trabalho articulado? Veja o que ela respondeu:

 Oi Diones! 

O trabalho articulado , de que falas, está diretamente ligado com a proposta pedagógica da escola e da forma como ela se movimenta perante as situações apresentadas.Num dado momento, quando discutíamos sobre temporalidade, nos fóruns, vc já colocava a importância da proposta da escola e da realidade de cada uma.
Porém, aponto que a educação especial, como modalidade que perpassa todos os níveis e etapas de ensino, deve estar presente, independente de a escola possuir, por exemplo, sala de recursos multifuncionais. As pessoas com deficiência devem ter seus direitos assegurados, acesso à escolarização e atendimento de acordo com suas necessidades. Assim, sendo a educação especial como modalidade, tem como serviço a oferta do AEE, formação continuada para professores, etc... Com isso, independente de um aluno estar ou não em atendimento educacional especializado, a escola tem que proporcionar meios de aquisição e acesso ao conhecimento, minimizando às necessidades educacionais desses alunos. Quando se fala em “trabalho articulado”, é no sentido de que não existe uma educação especial, fora da sala de aula comum, ela existe e acontece concomitantemente com o desenvolvimento do currículo, na aula regular, por isso “articulado”, ao mesmo tempo, em todo momento. Porém, ainda posso acrescentar que o termo articulado pode ser é deve ser ampliado: por exemplo: como pode a escola desenvolver estratégias para os alunos com dislexia, por exemplo. Qual o papel do professor especialista do AEE na escolha dessas estratégias? Qual o papel da escola no atendimento ao público com necessidades educativas especiais? Será que o aluno X com dislexia , discalculia, é público ou não do AEE? Essa resposta, você apenas saberá após um estudo de caso especifico desse aluno, pois esses transtornos que você aponta, devem ser verificados no seu contexto maior, ou seja, verificar se estes estão ou não associados a uma deficiência, por exemplo. No entanto, o importante é a escola articular-se coletivamente, pois o profissional do AEE, que faz o AEE, identifica, elabora, organiza recursos pedagógicos para eliminação das barreiras. Ele pode ser, sob meu ponto de vista, um articulador para a eliminação das barreiras existentes entre professor da sala comum – aluno – conhecimento.
Porém, vamos continuar dialogando...
E o que pensam a respeito teus colegas? A tutora?

Abraços
Com carinho
Marilei Chiesa – Supervisora DF

Lembrando o Atendimento na sala de recurso são para os  sujeitos público-alvo da Educação Especial. Na SRM, devem ser atendidos prioritariamente os alunos com deficiências, os alunos com TGD e os SD/HA.






 o AEE não é REFORÇO ESCOLAR. Mas um complemento diferenciado, com estratégias diferentes ajudando na formação do aluno.